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Região de volta à bandeira vermelha
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O Governo do Estado divulgou no final da tarde desta sexta-feira a 36ª atualização do distanciamento controlado. Depois de duas semanas na bandeira laranja a região foi novamente enquadrada como bandeira vermelha. A nota final, que avalia 11 indicadores visando medir a possibilidade de contágio, ficou em 1,65. Notas acima de 1,50 são enquadradas como bandeira vermelha. Acima de 2,50 são classificadas na bandeira preta e abaixo de 0,50na bandeira amarela. O aumento de internações na macrorregião, que considera os números de toda a região metropolitana e o número de hospitalizações por Covid-19 na região foram os índices que mais cresceram e levaram a esta classificação.
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Quadro da região:
Dos seus quatro indicadores regionais, Novo Hamburgo alcançou classificação de risco máximo (bandeira preta) em três deles. É o caso do número de hospitalizações por Covid-19 nos últimos sete dias, do número de hospitalizações por Covid-19 para cada 100 mil habitantes e da projeção de óbitos. O indicador do estágio de evolução da doença obteve bandeira amarela. Houve crescimento nos registros de hospitalizações para Covid-19 nos últimos 7 dias,
que passaram de 40 para 77 registros nesta semana, aumento de 93%. Com o registro de 32 óbitos nos últimos sete dias, houve diminuição de 20% em relação aos registrados na semana anterior (40 óbitos).
No caso do indicador de Ativos sobre Recuperados, a região registrou 2.017 ativos e 9.977 recuperados. Com isso, a razão entre as duas variáveis ficou em 0,20, uma melhora em comparação a mensuração anterior, que estava em 0,27. Destaca-se que a quantidade de novas hospitalizações em proporção da população é bastante elevada, refletindo na bandeira preta para o indicador de incidência na região.
Quadro da macrorregião:
Os registros de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registradas nos últimos sete dias aumentaram 88,5%, passando de 314 para 592 na macrorregião (somando as seis regiões Covid). Com relação a SRAG, enquanto há 7 dias atrás havia 588 internados, a quantidade de pacientes diminuiu para 534 no último dia. No caso de leitos clínicos, o número de pacientes passou de 494 para 539, um crescimento de 9%. E com relação aos internados por Covid-19 em leitos de UTI, a redução foi de 9%, passando de 499 para 455 pacientes.
O indicador relacionado a capacidade de atendimento melhorou no comparativo entre as semanas, porém mantendo-se na bandeira preta. O percentual de pacientes confirmados para Covid-19 em leitos de UTI, com relação aos leitos livres, diminuiu, mas o nível é considerado de risco muito alto. Enquanto na semana passada havia 0,53 leitos de UTI livres para cada leito de UTI ocupado por paciente Covid-19, nesta semana o indicador obteve o valor de 0,66.
No comparativo do número de leitos livres de UTI no último dia para atender Covid-19 entre as duas quintas-feiras, verifica-se um aumento no número de leitos de UTI livres para atender Covid-19, passando de 263 para 300, crescimento de 14%, fazendo com que o indicador tenha atingido a bandeira amarela. Portanto, com as variações nos números de internados e na velocidade do avanço da doença, dos dois indicadores macrorregionais que mensuram número de pacientes internados em UTI (por SRAG ou Covid-19) e do indicador de internados em leitos clínicos (Covid-19), dois obtiveram bandeiras amarela e um laranja. Os indicadores de capacidade de atendimento e de mudança na capacidade de atendimento, mensuradas pela macrorregião, obtiveram bandeira preta e amarela, respectivamente.