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Projeto ambiental recupera dois hectares de área degradada

Um projeto que vai conciliar recuperação ambiental, fomento à biodiversidade e área de lazer está sendo desenvolvido em Campo Bom. Em uma região de inundação no limite dos bairros Vila Rica e Porto Blos, a Prefeitura implantará um parque de fitorremediação, empregando banhados construídos, tecnologia que consiste na utilização de plantas como agentes de purificação de água poluídas com esgoto doméstico. Segundo o secretário de Meio Ambiente de Campo Bom, Jeferson Timm, toda a área, que é de dois hectares, está dentro da planície de inundação do Rio dos Sinos, então não haveria possibilidade de urbanização do local. “É um local que constantemente sofre em função das cheias e da poluição. A solução que encontramos foi a implantação dessa tecnologia de saneamento com os chamados ‘jardins filtradores’. Na região, não tem nada parecido e é algo inovador o poder público adotar essa tecnologia”, afirma o secretário.

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Sistema de fitorremediação será implantado em área de inundação entre os bairros Vila Rica e Porto Blos (Fotos: Divulgação/PMCB)

Plantas que filtram a água
A primeira etapa da obra, que consiste na escavação de quatro lagoas no principal ponto de inundação da área, está sendo finalizada. Ao todo, serão 11 lagoas em sistemas subsequentes de tratamento primário, secundário e terciário. Nesse sistema, o esgoto chega a uma lagoa e é transferido para seguinte, até alcançar a última delas, que então direciona a água para o rio. Esse processo é executado com o objetivo de se reconstruir a configuração original da área, que era de banhados. A próxima etapa é a finalização do talude, cercamento da área para proteção e plantio das macrófitas aquáticas que fazem o tratamento de esgoto. “Essas plantas de banhado liberam oxigênio na água – o que acelera a decomposição do esgoto – e absorvem os nutrientes que ficam nela. Então, depois de passar pelas raízes das plantas, a água sai mais limpa. Esse é o principal papel dessas plantas, além de sua função ecológica, que trará biodiversidade para o local e irá recuperar a área para a formação que ela tinha originalmente”, explica Timm, ao reforçar que a área era um constante depósito de lixo, muito visada para descartes irregulares. “Com essa manutenção, evitamos que isso continue acontecendo”, afirma.

Restauração ecológica e uso comunitário:
Com a recomposição da área, a intenção do Município é transformar o local em um espaço de lazer, conciliando em um só ponto as demandas da comunidade. Para o prefeito Luciano Orsi, o projeto tem amplitude ainda maior quando se leva em consideração tudo que ele abrange. “Estamos trabalhando com um viés muito importante de minimizar o efeito das cheias, eliminar a poluição e dar uma nova destinação a essa área. Nosso plano desde o começo foi de ter uma olhar ambiental para esse espaço e observar de que forma a preservação ao meio ambiente e o bem-estar do cidadão poderiam se unir”, avalia o prefeito. O secretário de Meio Ambiente lembra à comunidade que a área não deve ser frequentada durante o andamento das obras.

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