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Polícia Civil deflagra nova operação contra membros de facção que extorquiam comerciantes

A Polícia Civil, através da Delegacia de Repressãoàs Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou na manhã desta sexta-feira uma operação para desarticular um grupo criminoso que extorquia comerciantes do Vale do Sinos. Nomeada como Operação Timeo a ação visa combater o grupo que cobrava mensalmente comerciantes para supostamente dar segurança e evitar que os comerciantes sejam alvo de roubos e assaltos.

A operação cumpriu mandadosde prisão e de busca e apreensão em Novo Hamburgo, Sapiranga e Campo Bom. Participaram da ação 125 agentes cumprem cinco mandados de prisão preventiva, 21 de busca e apreensão, além do sequestro judicial e bloqueio de R$ 3,9 milhões em imóveis, veículos e valores depositados em oito contas bancárias. O número total de presos ainda não foi confirmado mas pelo menos quatro presos estavam confirmados. Um dos presos foi em flagrante, com ele estava com arma e munição. Junto com um dos criminosos, a polícia encontrou R$ 4 mil, dinheiro provavelmente obtido por meio das extorsões. Os agentes localizaram na casa de um dos presos, dentro de um quarto de criança, um esconderijo estilo bunker. Ao todo, R$ 20 mil foram apreendidos na ofensiva.

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No decorrer das investigações foram localizados comerciantes que foram extorquidos em Novo Hamburgo, Campo Bom, São Leopoldo, Sapiranga e Dois Irmãos. Além das extorsões a investigação identificou também algumas ameaças, que eram realizadas a comerciantes que negavam o pagamento da suposta “taxa de segurança”.

Os polciais destacam que a investigação já identificou os comandantes dos crimes. Os líderes são dois foragidos que recebem os valores extorquidos. Um terceiro foragido, subordinado aos primeiros dois é responsável pelas extorsões. Outros dois suspeitos são responsáveis por intimidar os comerciantes. Todos eles tiveram as prisões preventivas decretadas.

Segundo os policiais as investigações, as  extorsões começaram entre o final de 2021 e início de 2022 com cobranças de R$ 300 a R$ 500. Nos últimos meses no entanto alguns comerciantes já estavam sendo achacados em valores como R$ 1000 ou até R$ 1500.

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