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Operação Escobar da Polícia Civil teve prisão em Campo Bom
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Nesta quarta-feira a Polícia Civil, através da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais- DEIC, deflagrou a Operação Escobar no enfrentamento ao crime de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ao todo, 250 policiais civis cumprem 46 mandados de busca e apreensão nos estados do RS e MS.
Cerca de R$ 22 milhões foram bloqueados dos investigados. O grupo criminoso atuava em crimes de roubos e furtos a estabelecimentos bancários, transporte de valores e extorsões, mediante sequestro. Policiais invadiram uma residência no bairro Solar do Campo pouco depois das 6h da manhã onde um homem foi preso.
Além de Campo Bom, as medidas cautelares foram cumpridas nas seguintes cidades: Novo Hamburgo, Taquara, Dois Irmãos, Capela de Santana, Ivoti, Estância Velha, Parobé, Esteio, todos no RS, e na cidade de Ponta Porã, em MS. No bairro Canudos em Novo Hamburgo os mandados foram cumpridos em uma recicladora de metais, comandada por um homem de 52 anos, com extensa ficha criminal, servia de fachada para a lavagem de dinheiro.
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Os resultados:
Até o momento, foram presas três pessoas, bem como foram apreendidos quatro veículos, durante a operação. Também em Novo Hamburgo os mandados foram cumpridos em uma revenda de automóveis às margens da BR-116. A maior parte do valor bloqueado diz respeito aos imóveis identificados como sendo resultado do dinheiro dos crimes.
As investigações:
As investigações iniciaram em 2023, quando foi cumprida a Operação Dulcis, na região sul do país e no estado de SP. Na ocasião, foi constatado o crime de lavagem de dinheiro, tendo sido apreendidos vários veículos automotores, quadriciclos, arma de fogo, valores em espécie, além de farta documentação.
Na época, foram apreendidos, aproximadamente, 400 kg de maconha, na cidade de Lajeado, em ação executada pelo policiamento ostensivo da Polícia Rodoviária Federal. Nessa ação, um dos alvos na Operação Escobar foi preso.
Durante as investigações, foram identificadas empresas utilizadas para a ocultação de capitais. Sendo que muitos funcionários eram “fantasmas”, pois não exerciam funções presenciais na empresa. Os atos de investigação ainda demonstraram a compra de propriedades rurais de alto valor, por meio de pessoas interpostas (laranjas), além da utilização de contas bancárias para circulação de valores e posterior reintegração, com aparência lícita.