Conecte-se conosco

Geral

Operação do Ministério Público do Trabalho identifica mulher em condição semelhante a escravidão há 40 anos em Campo Bom

Uma operação do Ministério Público do Trabalho, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal e Secretaria de Assistência Social identificou em Campo Bom uma mulher de 55 anos em situação semelhante a escravidão. A vítima que tem limitação intelectual era mantida permanentemente presa em casa, sem poder se relacionar inclusive com membros da família. Trabalhava na casa de sua empregadora onde era mantida com a proibição de falar com qualquer pessoas estranha, para evitar qualquer tentativa de relato ou fuga. Ela não possuía nenhum laço com a família da empregadora que a mantinha sem nenhum recurso financeiro.

Leia também:

Boletim Epidemiológico com 131 novos casos e nova queda nos casos ativos

Brasil recebe mais 2,1 milhões de doses de vacinas da Pfizer

Alerta de tentativa de golpe em envio de falsas intimações judiciais

Receberão melhorias as Quadras de areia do Parcão, pista de skate do CEI e Ginásio Municipal

Além da situação empregatícia ilegal a mulher era constantemente xingada, ameaçada e até agredida, em algumas vezes sob olhares dos vizinhos. As investigações apuraram que a mulher foi mantida nessa situação por mais de 40 anos, nunca teve acesso a escola, assistência social ou a entidade para pessoas com deficiência.

A empregadora mantinha sob sua posse todos os documentos. Esta, segundo o Ministério Público do Trabalho foi a primeira ação de resgate de empregada doméstica realizada no Rio Grande do Sul. Os auditores calculam que a verba de rescisão da mulher seja de mais de R$ 90 mil. A identidade dos envolvidos não foi revelada para preservar a vítima.

Mais Geral

To Top
WeCreativez WhatsApp Support
WhatsApp Tudo Online
👋 Olá caso queira entrar em contato nos envie uma mensagem que responderemos assim que possível