O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Promotoria de Justiça de Taquara, desencadeou a Operação Audácia II, na manhã desta quarta-feira, na cidade de Taquara e em outras cidades na região (Campo Bom, Dois Irmãos e Parobé).
Durante a operação, foram apreendidos seis tijolos de crack (5,5kg), 69 tijolos de maconha (45,5kg), três tijolos de cocaína (2,7kg), 457 comprimidos de ecstasy, seis balanças de precisão, uma pistola 9mm, 41 cartuchos de munição 9mm, 229 munições de fuzil calibre 556, cinco munições de calibre 380, um drone, um veículo, R$ 37.407,00, além de diversos telefones celulares, aparelhos eletrônicos e documentos relacionados à investigação.
A ofensiva investiga desde março do ano passado o envolvimento de integrantes de uma célula de organização criminosa na execução de um jovem de 18 anos, mediante múltiplos disparos de arma de fogo de grosso calibre, na região central da cidade, em frente a uma revenda de veículos.
Leia também:
Com extensa ficha criminal, foi preso o principal responsável por arrombamentos na área central da cidade
Justiça volta atrás e suspende prisão domiciliar humanitária para campo-bonense apontado como líder de facção
Aberto credenciamento para comércio de alimentos na Feira do Livro
Ministério Público divulga detalhes sobre revogação da prisão humanitária domiciliar de líder de facção
Na operação, foram realizadas três prisões em flagrante, um cumprimento de mandado de prisão preventiva e a captura de um foragido do sistema prisional. Desvendou-se, ainda, o envolvimento de um policial militar, que prestava pronto auxílio à organização criminosa.
Apoio da Brigada Militar:
Com o apoio do 32º Batalhão de Polícia Militar, do 1º Batalhão de Polícia de Choque e da Corregedoria-Geral da Brigada Militar, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva de um investigado, integrante do alto escalão da organização criminosa e diretamente ligado à execução do crime doloso contra a vida.
Conforme o coordenador do Gaeco, André Luis Dal Molin Flores, e a promotora de Justiça, Cristina Schmitt Rosa, que comandaram a operação, o grupo criminoso investigado atua no Vale dos Sinos, Vale do Paranhana e regiões limítrofes, executando delitos graves e violentos, especialmente homicídios, roubos a estabelecimentos comerciais, tráfico de drogas e extorsões.