Na meia noite deste domingo, 16, entrou em vigor o Sistema de Avisos, Alerta e Ações, chamado também de 3As, que substitui o antigo modelo de distanciamento controlado do governo estadual, onde estabelecia restrições de circulação, conforme o estágio da pandemia. Este novo sistema, pôs fim as restrições quanto a horários e oferece mais autonomia às prefeituras, que agora podem decidir sobre o funcionamento dos estabelecimentos.
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Campo Bom, inserida na região 7, que tem Novo Hamburgo como principal cidade e, sendo assim, usada como parâmetro, inclui também outros municípios do Vale dos Sinos. Segundo o presidente da Associação dos Municípios do Vale dos Rio dos Sinos (Amvars), e prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi, até a meia noite desta segunda feira, 17, o protocolo com as regras a serem seguidas pela região já estará finalizado. A partir disso, será dado seguimento aos demais procedimentos e então enviá-los ao governo do Estado.
Com esse novo sistema, não haverá mais o modelo de bandeiras, em que cada cor indicava um nível de risco. Todas as 21 regiões devem cumprir os parâmetros mínimos, como distanciamento social em lugares públicos e a obrigatoriedade do uso de máscara.
Esse novo sistema de monitoramento implantado agora, mede indicadores que apontam os riscos de aumento da propagação e de colapso do sistema de saúde. As regras matemáticas não são pré-determinadas e uma equipe técnica, representada pelo Grupo de Trabalho (GT) Saúde do Comitê de Dados do governo do Estado, ficará responsável por emitir “avisos” às regiões e “alertas” ao gabinete de crise, que poderá confirmá-los ou não. Caso ocorra uma situação de “alerta”, a região (Campo Bom pertencente à região 7), terá 48h para responder sobre o quadro regional da pandemia e apresentar um plano de “ação” a ser tomado como, por exemplo, adoção de protocolos mais rígidos, ações de fiscalização, entre outras iniciativas.
Caso o Gabinete de Crise, considere adequada a resposta da região, o plano de ação é imediatamente aplicado e a região segue sendo monitorada pelo Gabinete de Crise e GT Saúde. Se o Gabinete de Crise não considerar adequada a resposta, o governo do Estado poderá estipular ações adicionais a serem seguidas na região.