Após solicitação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), no mês de agosto, o Poder Judiciário autorizou o encaminhamento de uma Mercedes Benz CLA 200 – apreendida com traficantes de Igrejinha – para uso da Polícia Civil do município. O veículo, junto com outro que também foi apreendido e repassado para a instituição, já está sendo preparado para ser entregue nos próximos dias às autoridades de segurança.
De acordo com o promotor de Justiça Evandro Kaltbach, que atua na comarca e denunciou um casal de traficantes por venda de entorpecentes na região do Vale do Paranhana, houve um decreto de perdimento, nos termos da lei, dos bens em sentença após comprovação de que estavam sendo utilizados para o crime. O repasse dos automóveis foi acertado entre o promotor, o delegado de Polícia Ivanir Caliari e o juiz de Direito Diogo Bononi Freitas. Depois de finalizada pintura e colocação de adesivos, será colocado o strobo (sinalizador luminoso) e a sirene na futura viatura policial.
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“Essa decisão demonstra uma pronta, rápida e efetiva resposta das autoridades públicas do município de Igrejinha no combate à criminalidade, em especial ao tráfico de entorpecentes. Ressalto o exaustivo trabalho investigativo da Polícia Civil, coordenado pelo delegado Ivanir Caliari, com parceria incessante do MPRS, presente não só na fase judicial, mas igualmente em toda a fase investigativa, bem como, e por fim, a sensibilidade e dura decisão judicial por parte do Poder Judiciário na pessoa do juiz de Direito Diogo Bononi Freitas”, ressalta Evandro Kaltbach.
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Denúncia:
A denúncia do MPRS foi recebida pela Justiça em janeiro deste ano e a dupla foi condenada no dia 21 de agosto por associação e tráfico de drogas, por armazenamento de entorpecentes e demais materiais, posse ilegal de munição e lavagem de capitais. Evandro Kaltbach ainda apurou que a dupla praticava atos criminosos pelo menos entre o segundo semestre de 2022 e o mesmo período de 2023, quando foi presa pela Polícia Civil no dia 27 de outubro de 2023.
Condenação:
Em relação à condenação, um homem recebeu uma pena de 16 anos e dois meses de prisão com cumprimento inicial em regime fechado. Ele já se encontrava no sistema prisional. A mulher, que foi solta posteriormente a outubro de 2023, recebeu uma pena de 14 anos de reclusão, também em regime fechado, mas foi concedido a ela o direito de aguardar em liberdade o trânsito em julgado da condenação.