Geral
Luciano Orsi apoia CNM na cobrança por ações mais objetivas para acelerar vacinação
O prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi, que também é presidente da Amvars – Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos, se manifestou nas redes sociais, no início da noite desta terça-feira, 16, apoiando a CNM – Confederação Nacional dos Municípios que, em nota, cobra ações reais e objetivas do Ministério da Saúde e do Governo Federal, para acelerar a vacinação contra a Covid-19. A entidade pede, inclusive, a troca de comando no Ministério da Saúde.
“Precisamos vacinar já! Temos capacidade de pessoal e logística nos municípios para vacinar muito mais pessoas. Ouso dizer que podemos vacinar toda a nossa população num período máximo de 120 dias, mas precisamos de organização, eficiência e principalmente interesse do nosso Ministro da Saúde e do Governo Federal em vacinar nossa população”, disse o prefeito logo depois da publicação da CNM.
Leia também:
Vacina de Oxford recebe da OMS autorização para uso emergencial em todo o mundo
Prefeitura lança edital para contratação de estagiários
Tecnologia permite redução de até 95% na conta de luz, economia e sustentabilidade, o futuro é agora
O documento da Confederação dos Municípios destaca o drama que os gestores municipais estão vivendo com “a angústia e sofrimento da população que corre aos postos de saúde na busca de vacinas contra a Covid-19”. A CNM manifesta, também, sua indignação com a condução da crise sanitária pelo Ministério da Saúde. “A entidade tem acolhido relatos de prefeitas e prefeitos de várias partes de país, indicando a suspensão da vacinação dos grupos prioritários a partir desta semana, em consequência da interrupção da reposição das doses e da falta de previsão de novas remessas pelo Ministério”, segue a nota.
A CNM relata, ainda, que “foram várias as tentativas de diálogo com a atual gestão do Ministério, entre pedidos de agenda e de informação. A pasta tem reiteradamente ignorado os prefeitos do Brasil, com uma total inexistência de diálogo. Seu comando não acreditou na vacinação como saída para a crise e não realizou o planejamento necessário para a aquisição de vacinas. Todas as iniciativas adotadas até aqui foram realizadas apenas como reação à pressão política e social, sem qualquer cronograma de distribuição para Estados e Municípios. Com uma postura passiva, a atual gestão não atende à expectativa da Federação brasileira, a qual deveria ter liderado, frustrando assim a população do País”.
Finalizando a nota assinada por seu presidente, Glademir Aroldi, a Confederação Nacional dos Municípios considera “que a vacinação é o único caminho para superar a crise sanitária e possibilitar a retomada do desenvolvimento econômico e social e por não acreditar que a atual gestão reúna as condições para conduzir este processo, o movimento municipalista entende necessária, urgente e inevitável a troca de comando da pasta para o bem dos brasileiros”.
