Um dos vereadores mais votados na última eleição, o jornalista Jair Wingert não pode assumir a função por ter sido condenado em um processo eleitoral, por durante o período eleitoral, ter comparecido a uma inauguração. O ato foi considerado ilegal e por consequência Jair perdeu o direito de concorrer, mesmo depois da eleição. O ex-vereador no entanto segue enviando projetos aos Poder Executivo e na última semana encaminhou um projeto para que crianças portadoras de deficiências de mobilidade tenham acesso aos brinquedos nos principais parques da cidade.
Jair Wingert encaminhou junto a Prefeitura um projeto sugestivo no qual solicita que a Prefeitura através das secretarias de Saúde, Educação e Planejamento estudem a possibilidade de desenvolver um projeto para implantar dispositivos para acoplar cadeiras de rodas na área de brinquedos das escolas municipais e nos parques – Parque Arno Kunz “Parcão” e Parque Délcio Lauer. O jornalista destaca que o caminho é formar parcerias com os clubes de serviço – Rotary e Lions, bem como, pleitear verbas através de emendas parlamentares junto aos deputados federais da região em Brasília. Ele cita um exemplo na capital paranaense: “Em Curitiba uma mãe; Shirley Ordonio fez uma mobilização e conseguiu através de parcerias implantar nos parques e praças tais dispositivos. Esta mãe é secretaria e tem uma filha que nasceu com problemas neurológicos e sua luta obteve êxito”, observa Wingert que segue sua analise: “Na verdade é apenas adaptar os brinquedos para que as cadeiras de rodas possam ser adaptadas. A ideia de levar a acessibilidade para os equipamentos públicos, no modelo das academias ao ar livre em Campo Bom. O direito ao lazer é garantido na Constituição e no Estatuto da Pessoa com Deficiência, a inclusão ainda se restringe muito à saúde e à educação Lá em Curitiba o projeto foi implantado pela Prefeitura e recebeu o nome de Lazer, Inclusão e Acessibilidade (LIA)”, opina o jornalista Jair Wingert.
Jair Wingert é categórico na defesa de tal ação em Campo Bom. “O maior desafio na atenção à pessoa com deficiência é conseguir contribuir para que apesar de suas limitações possam redescobrir possibilidades de viver sua própria vida com a máxima qualidade possível. A construção de
uma sociedade mais justa, inclusiva e sem diferenças inicia-se a partir dos primeiros anos de vida.”, afirma Wingert que ainda ressalta “O envolvimento da sociedade, governantes para divulgação e efetivação desta proposta é de fundamental importância para que este tema se torne real, fazendo cumprir nada mais, nada menos do que o direito ao lazer, tenha a criança uma deficiência, ou não.“Criança com deficiência não precisa só de terapias… Precisa ser criança! Espero que o prefeito Luciano e seu vice-prefeito o professor Beto Santos sejam sensíveis a esta demanda, pois existe em nossa
cidade dezenas de crianças que são cadeirantes. Acredito que este projeto de adaptação de brinquedos no sentido de inclusão será importantíssimo e vai elevar a qualidade de vida desta parcela da população ” finaliza Jair Wingert.
É direito garantido por Lei
A Lei 7.853/89 do Estatuto da pessoa com deficiência, Art, 2, parágrafo único, III-d assegura que: “Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive os direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer.