Falta de equipamentos de proteção preocupa autoridades sanitárias

O temor de contato com o coronavírus aumentou exponencialmente a procura por máscaras de proteção, luvas e álcool gel. Quem vai às farmácias e ao comércio em busca destes materiais muitas vezes precisa visitar alguns pontos antes de conseguir adquirir o produto desejado. Em algumas vezes o consumidor não encontra ou é solicitado que retorne em outro momento quando os produtos serão repostos. A falta destes produtos é iminente pois a indústria não estava preparada para atender a demanda atual. Para evitar o colapso muitas empresas estão adaptando suas linhas de produção e montando estes equipamentos para suprir a necessidade.

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A corrida às farmácias para adquirir os produtos fizeram com que os preços aumentassem se forma rápida. A tendência é de que os preços voltem ao normal somente após a crise causada pela pandemia. O Conselho Regional de Medicina (Cremers) emitiu nota na qual vê “com preocupação” a falta de equipamentos. O Sindisaúde compreende a menor oferta, mas defende que todos que atendam a possíveis infectados tenham máscaras à disposição. A reclamação de trabalhadores é de que, agora, só são testados os casos mais graves de coronavírus que necessitem de internação hospitalar – portanto, há risco de infecção por casos leves ou assintomáticos. Ambos são entidades que representam profissionais de saúde, que atuam na linha de frente no combate a Covid-19 e portanto estão mais expostos ao contágio.

Nos hospitais não há falta de equipamentos, aqui em Campo Bom recentemente empresários e indústrias realizaram uma ação conjunta e garantiram o abastecimento de materiais. Recentemente o prefeito Luciano Orsi em suas redes sociais agradeceu a colaboração citando os nomes de quem está garantindo um número menor de casos do coronavírus na cidade.