Os problemas causados pela falta de efetivo da Brigada Militar causaram um atraso no atendimento a uma ocorrência no início da tarde da última quinta-feira. Pouco antes das 13h um homem foi flagrado invadindo uma empresa que tinha sistema de vídeo monitoramento. A empresa que presta serviço de segurança para a empresa foi até o local e conteve o indivíduo. Ao acionar a Brigada Militar para que conduzisse o homem até a Delegacia de Polícia para registro da ocorrência, os funcionários da empresa foram surpreendidos com a informação de que a única viatura em serviço estava em outra ocorrência.
Leia também:
Atleta campo-bonense no brasileiro de seleções de vôlei sub-19
Feriadão de Carnaval terá fiscalização reforçada com drones e radares nas estradas
Escola de Arte e Educação do CEI oferece cursos para estudantes e a comunidade
Eles foram então obrigados a aguardar cerca de uma hora até que a viatura encerrasse a ocorrência em uma acidente de trânsito e fosse até o local para prender o invasor. O fato mostrou a deficiência de efetivo que há na cidade. No último concurso, somente um policial foi destinado para Campo Bom. A cidade possui viaturas e frequentemente o Consepro adquire novos equipamentos para que os policiais tenham boas condições de trabalho. Porém com efetivo reduzido fica difícil cobrir folgas, férias e ainda policiais cedidos para a trabalhar em situações especiais como a Operação Golfinho, que reforça o policiamento no litoral durante o verão.
Uma situação que poderá auxiliar a Brigada Militar é a criação da Guarda Municipal armada. Porém com o concurso recém lançado, a seleção e o treinamento dos Guardas Municipais devem consumir pelo menos seis meses. Neste período os policias ainda terão que se desdobrar para trazer segurança para os moradores mesmo enfrentando diversas dificuldades como o parcelamento de salários.
Brigada Militar só conseguiu atender a ocorrência cerca de uma hora depois do chamado