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Estudo aponta que chances de morte por coronavírus são até 17 vezes menores para pessoas com dose de reforço

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgou nesta semana uma nova análise da relação entre a vacinação e as mortes por covid-19. Conforme o cálculo, um idoso com dose de reforço tem 17 vezes menos risco de óbito por coronavírus quando comparado ao indivíduo sem nenhuma dose. Na população dos 40 aos 59 anos, essa proteção representou 14 vezes menos chances de morte para a pessoa com a dose de reforço em relação àquela não vacinada.

A análise foi divulgada no último Boletim Epidemiológico (Semana 10 de 2022) publicado no site coronavírus. Foram examinadas as informações de 2.168 óbitos por covid-19 com datas de início de sintomas entre 01/01/22 e 12/03/22. Nesse período, a faixa etária acima dos 40 anos representou 97% das mortes ocorridas. Os dados apontam que o risco de óbito é expressivamente superior para os não vacinados, observando-se que quanto mais completo o esquema vacinal, menor a mortalidade registrada.

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Na população acima dos 60 anos, comparando com aquelas pessoas sem nenhuma dose, a taxa de mortalidade foi três vezes menor para aquelas pessoas com esquema incompleto, apenas uma dose feita. Quem teve o esquema primário completo (duas doses ou dose única), esse risco foi nove vezes menos. Contudo, a dose de reforço foi a que obteve a melhor relação da vacina com a resposta imunológica. Nesse período analisado, o idoso com dose de reforço teve 17 vezes menos risco de morte por coronavírus.

A proteção da vacina teve comportamento semelhante no grupo de 40 a 59 anos, o segundo com maior índice nestes primeiros meses do ano. Nesta idade, o esquema completo (de duas doses ou dose única) possibilitou um risco 10 vezes menor de óbito, enquanto a dose de reforço reduziu as chances de mortalidade em 14 vezes.

Quase três milhões de pessoas com o reforço atrasado:

Os dados apresentados no boletim chamam a atenção quando comparados com o número de pessoas com a dose de reforço em atraso. São quase três milhões de pessoas no Estado que estão com a dose de reforço em atraso, ou seja, que estão há mais de quatro meses desde a segunda dose ou dose única. Nesse grupo, mais de 400 mil são idosos, o que representa quase 20% da população acima dos 60 anos. Outro 1 milhão de pessoas na faixa dos 40 aos 59 anos também estão com o reforço em atraso.

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