Conta de luz deve subir 4,65% para cobrir subsídios do Governo Federal

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta terça-feira o orçamento de R$ 32,1 bilhões para financiamento de subsídios concedidos na conta de luz. Segundo estimativas da agência, o consumidor arcará com 90% do valor, cerca de R$ 30,2 bilhões, crescimento de 54,8% em relação a 2021. Os brasileiros pagam mensalmente um encargo chamado CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), destinado ao custeio dos subsídios. Esse valor crescerá. A maior alta deve ser na conta de luz dos clientes das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que deve encarecer 4,65%. No Norte e no Nordeste, o percentual previsto é de 2,41% deixando a média nacional em 3,39%.

Os subsídios são concedidos pelo governo no setor de energia como, por exemplo, a garantia da universalização do serviço de energia elétrica em todo o país e a concessão de descontos tarifários a pessoas de baixa renda e de zonas rurais. Também tem verba destinada no orçamento para compensar os consumidores que geram a própria energia elétrica e não pagam a CDE, além dos subsídios para a produção de energia solar, estão previstos valores para produtores de carvão mineral e pequenas cooperativas e distribuidoras. Ainda não há definição de quando o percentual será repassado ao consumidor.

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