No final da tarde desta segunda-feira o Rio Grande do Sul passará por um momento histórico, a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19. A partir de amanhã deve iniciar o processo de vacinação coletiva mas a dúvida de todos é como será o processo de vacinação, como vai funcionar a fila até que todos estejam imunizados. Conforme o PNI (Plano Nacional de Imunização), há diversos grupos prioritários. O Rio Grande do Sul deve adotar a sistemática nacional. A SES (Secretaria Estadual da Saúde), no entanto, ainda não sabe quantas doses estão destinadas para cada grupo nesta primeira fase. A estimativa é que cerca de 1 milhão de pessoas façam parte dessas populações no Estado.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, as primeiras doses estão sendo aplicadas em cerca de 14,6 milhões de brasileiros. Entre estes estão incluídos profissionais trabalhadores de saúde como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas. Também serão imunizados trabalhadores de apoio em hospitais como recepcionistas, seguranças e motoristas. Estão inclusos nesta primeira fase pessoas com mais de 75 anos e pessoas com mais de 60 anos que estejam em instituições de longa permanência como asilos ou instituições psiquiátricas, além de indígenas em terras demarcadas e povos tradicionais ribeirinhos.
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Na segunda fase serão vacinadas pessoas entre 60 e 74 anos que não estejam em instituições de longa permanência, aproximadamente 22, 1 milhões de pessoas segundo o Ministério. Na terceira fase serão vacinadas as pessoas com idade inferior a 60 anos que tem alguma das seguintes comorbidades: diabetes, melitus, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. Indivíduos transplantados de órgãos sólidos, anemia, falciforme, câncer ou obesidade grave (com índice de massa corporal igual ou superior a 40). São cerca de 12,7 milhões de pessoas que integram esses grupos.
Na quarta fase serão imunizados grupos de trabalhadores específicos como professores do nível básico ao superior que atuem no setor público ou privado. Forças de segurança como policiais federais, militares ou civis; além das Forças Armadas e de salvamento como bombeiros. Funcionários do sistema prisional, presos, quilombolas, moradores em situação de rua e pessoas com deficiência.
Na quinta e última fase ainda sem previsão de início serão vacinadas pessoas com menos de 60 anos que não possuem nenhuma comorbidade, não estão inseridos em nenhum grupo vulnerável e não atuam em profissões essenciais como saúde, educação e segurança. Este grupo compõe aproximadamente cerca de 120 milhões de pessoas em todo o país dados do Ministério da Saúde. Com a liberação da Anvisa a FioCruz e o Instituto Butantan irão começar a produzir as vacinas, o objetivo do Ministério da Saúde é em breve começar a vacinar um milhão de pessoas por dia em todo o país.