O surgimento de casos suspeitos de coronavírus em São Leopoldo e em Novo Hamburgo deixa em alerta as cidades do Vale do Sinos. Muitas delas tem ex-moradores que atualmente vivem na China, levados pela indústria calçadista no final dos anos 90 e início dos anos 2000. Como esta é a época de férias na China, muitos brasileiros estão aqui na região visitando familiares e apreensivos com a situação chinesa pois terão de regressar em alguns dias.
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O primeiro caso suspeito foi registrado em São Leopoldo e não foi confirmado no primeiro exame. O homem que veio de uma cidade há cerca de 1700 km de distância de Wuhan, cidade onde está o principal foco da doença com cerca de 130 mortes causadas pelo vírus já confirmadas. O segundo caso suspeito é o do filho do homem. O jovem de 15 anos está internado e isolado por precaução. O pai do menino, um professor de inglês chegou a São Leopoldo na última seta-feira, 24, e passou a apresentar os sintomas na segunda-feira, 27.
O terceiro caso suspeito na região é de um hamburguense que está isolado em sua residência. Ele chegou de Hong Kong na última semana e está sob observação de infectologistas da Secretaria de Saúde de Novo Hamburgo. Hong Kong fica próxima de Dongguan, cidade chinesa que concentra grande número de imigrantes aqui do Vale do Sinos, por ser um polo calçadista chinês. Mais de mil quilômetros separam Dongguan de Wuhan.
Outros casos estão sendo investigados pelo Ministério da Saúde. A orientação para os brasileiros é que não viagem para a China, considerada área de risco de contaminação. Caso alguma pessoas que esteve recentemente naquela região desenvolver febre alta, e dores no corpo a orientação é procurar atendimento imediatamente. Especialistas em infectologia estimam que um surto como este pode durar meses, mesmo sendo feito o trabalho de prevenção.
China é considerada área de risco de contaminação