Campo Bom registrou a marca de 96.000kg de vidro coletados em 14 Pontos de Entrega Voluntária (PEV) destinados para captação exclusiva de vidro, o montante recolhido entre os meses de fevereiro a novembro de 2023 foi destinado para a Verallia e retorna para a cadeia produtiva como matéria prima para novas embalagens. Diante do sucesso do Programa, a partir deste mês a cidade passa a contar com 12 novos containers totalizando 26 novos equipamentos que estão espalhados por locais públicos, em pontos estratégicos para o descarte.
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Para Quintin Testa, Diretor Geral da Verallia para América Latina, a marca atingida na cidade é o resultado de um trabalho de conscientização da população em relação ao consumo e descarte consciente. “O Programa Vidro Vira Vidro tem o objetivo de ampliar a reciclagem desse nobre resíduo retornando-o para a cadeia produtiva, esse é o propósito da Verallia: Reimaginar o vidro para um futuro sustentável. Os resultados desta ação estão sendo muito satisfatórios, e continuaremos com a meta de avançar na agenda sustentável com ações de impacto positivo ao meio ambiente”, afirma o executivo.
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Até o momento, em todo Brasil já foram recuperadas 3.000.000kg de vidro nas áreas envolvidas com o Programa. A meta estabelecida para 2023 de instalação de 500 PEVs foi superada pelo Programa, com 655 pontos instalados atualmente. E, com o objetivo de estendê-lo a novas regiões do Brasil, o foco se concentrará em áreas densamente povoadas, onde a logística sustentável seja viável e promissora.
Aumentar a reciclagem de vidro é uma necessidade
Hoje, é estimado pelo setor que 75% dos vidros consumidos vão para aterros sanitários e apenas 25% são reciclados. Além do acúmulo de resíduo, os materiais destinados aos aterros possuem custo para as prefeituras e com isso para cidadãs e cidadãos.
Para reciclar, não é preciso que o vidro esteja intacto. Apenas com a utilização de cacos na produção de novas embalagens já é possível reduzir o consumo de energia, extração de recursos naturais e a emissão de CO2.
Para se ter ideia, a cada 10% de caco utilizado na produção, pode-se reduzir 5% as emissões de CO2 e 2,5% a menos de consumo de energia no processo de fabricação.