Com mais dois óbitos confirmados, ambos em residentes de Novo Hamburgo, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) atualizou nesta sexta-feira para 56 o número de mortes pela doença este ano no Estado. Os casos confirmados (entre autóctones, ocorridos dentro do RS, e importados) já passam dos 43 mil. A secretaria alerta que a prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz.
Tanto em relação aos óbitos quanto aos casos, os registros de 2022 são os maiores já registrados na série histórica da dengue no RS. Ano passado, encerrou com 10 mil casos e 11 óbitos, enquanto em 2020 foram três mil casos e três óbitos. Antes desses, os únicos anos com óbitos por dengue no Estado foram em 2015 e 2016, com duas e uma morte respectivamente.
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Entre as faixas etárias mais suscetíveis para óbito neste ano estão os idosos, que representam 79% do total das ocorrências. Entre os 56 óbitos já confirmados, seis foram de pessoas dos 60 aos 69 anos, 18 de idosos na faixa de 70 a 79 anos e 20 tinham 80 anos ou mais. Novo Hamburgo é a cidade que registrou o maior número de óbitos, foram 8 vítimas me 2022, Igrejinha é segunda com 6 mortes, seguida de Horizontina com 5 e Porto Alegre com 4 óbitos.