O que já era uma constatação pelo número de novos casos foi confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde na última sexta-feira. Campo Bom é uma das cidades em que a variante Ômicron já tem contaminação comunitária. O conceito de transmissão comunitária ou local é definido quando o contágio entre pessoas ocorre no mesmo território, sem histórico de viagem ou sem que seja possível definir a origem da transmissão. Até este momento, o Rio Grande do Sul já teve a identificação de 255 casos confirmados ou sugestivos para essa linhagem em 34 municípios ou em visitantes testados no Estado.
A variante foi identificada originalmente na África do Sul e é apontada como a responsável pelo súbito aumento de casos em vários países. Esse crescimento também já é percebido no Rio Grande do Sul nas últimas semanas. A declaração alerta para a importância de serem mantidas e reforçadas as medidas de prevenção: completar o esquema vacinal e as doses de reforço, usar máscara e evitar aglomerações.
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O Laboratório Central do Estado (Lacen/RS) é um dos locais que realiza a testagem para a identificação das linhagens do coronavírus (SARS-CoV-2). No local, foi perceptível um aumento na proporção de ômicron para as demais variantes nos últimos dias. Em 41 amostras coletadas entre 21 e 31 de dezembro, 80% foram sugestivas para a ômicron (por RT-PCR de inferência). No mesmo número de testes coletados entre 2 e 4 de janeiro, a proporção já passou para 95%. Entre estas amostras houve três de Campo Bom que foram identificadas como sendo casos da variante Ômicron.