Atleta destaque do xadrez busca recursos para participação no Sul-americano

A jovem campo-bonense Michelle Brito é um verdadeiro fenômeno do tabuleiro. Oriunda de um projeto que levou a prática de xadrez às escolas municipais, ela em 2017 conquistou a Copa do Brasil de Xadrez Escolar na cidade de Petrolina em Pernambuco. Na oportunidade houve uma mobilização em Campo Bom para possibilitar que Michelle viajasse. Ela voltou do Nordeste com o título na categoria sub-16 e a vaga no Sul-americano de xadrez escolar deste ano. Agora Michelle corre contra o tempo para angariar recursos para a competição continental de estudantes, que acontecerá na metade de Dezembro em Foz do Iguaçu no Paraná.

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Michelle carrega consigo um grande orgulho de ser campo-bonense. A cada manifestação sobre sua trajetória ela ressalta a estrutura e o carinho que recebeu da cidade para ir à Copa do Brasil de Xadrez Escolar de 2017. Depois de conquistar a vaga, Michelle passou a se preparar, estudando e aprimorando técnicas de jogo e participando de diversas competições ao longo do ano, que serviram de preparação e de teste para a competição. Sempre entre os primeiros colocados em competições regionais e estaduais em muitas vezes atuando em categorias com enxadristas mais experientes, Michelle encara agora outro desafio: viabilizar financeiramente a participação no Sul-americano.

Michelle adquiriu experiência em 2018

Os resultados renderam à Michelle uma bolsa atleta no Colégio Sinodal Tiradentes, que irá custear a ida de um acompanhante para o Sul-americano. Michelle destaca que a missão atual é mais fácil que em 2017: “Como temos mais tempo, podemos comprar a passagem com antecedência a um preço mais baixo, então o valor da vakinha online (Clique aqui para contribuir) será menor e basicamente para pagar transporte, alimentação, hospedagem e outros custos da competição.” destacou a jovem. Ela destaca também que tem um projeto a médio longo prazo para participar de torneios mais conceituados em nível estadual ou até nacional e para isso está organizando um fundo com apoio de algumas empresas que já a ajudaram em 2017. Mas o importante agora é focar no Sul-americano e levar longe mais uma vez o nome de Campo Bom.