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Aplicativo desenvolvido pela Brigada Militar vai controlar presos no Vale do Sinos

Um aplicativo, desenvolvido por um policial militar, poderá ajudar muito no apoio a um dos principais problemas históricos da segurança pública. O uso de tornozeleira eletrônica foi uma forma de usar a tecnologia e retirar das casas prisionais pessoas condenadas por crimes considerados de baixo potencial ofensivo. Com a utilização destas tornozeleiras estas pessoas poderiam cumprir a pena em prisão domiciliar.

O problema nesta questão é que não há como controlar efetivamente se os condenados estão realmente em prisão domiciliar. Na última semana um apenado com tornozeleira eletrônica foi acusado de ser um dos participantes do duplo homicídio que aconteceu na avenida São Leopoldo.

Com a utilização deste aplicativo desenvolvido pelo soldado Ricardo Gasparotto Rodrigues, estudante do curso de Ciências da Computação, o aplicativo conseguirá com base no georeferenciamento controlar os apenados, inicialmente das casas prisionais de São Leopoldo, Novo Hamburgo e Taquara. Mas com o sucesso dos primeiros testes o aplicativo deve ser em breve ampliado para todo o estado.

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O aplicativo estará disponível para policiais militares, agentes penitenciários e guardas municipais. No aplicativo, desenvolvido no Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Sinos (CRPO/VS), estará a lista atualizada de condenados com tornozeleira eletrônica. Ao realizar a verificação poderão ser consultados todos os dados do apenado, caso ele não esteja cumprindo corretamente a pena, através do aplicativo será possível registrar hora e local da verificação, inclusive com imagens, e atualizar a situação dele no sistema de informações, colocando o apenado como fugitivo.

Com a nova tecnologia não será possível para os apenados alegar que não houve a visita, que estava no local e não foi registrado ou mesmo que outra pessoa com a tornozeleira responda, pois o aplicativo disponibiliza a imagem do preso que está sob monitoramento.

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