Com excelentes índices em diferentes frentes, Campo Bom também é destaque no recolhimento de resíduos a nível nacional. Segundo dados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os materiais recolhidos representam 99,98% de tudo o que é produzido nas residências, o 4º melhor índice entre os municípios brasileiros. Isso é possível graças ao empenho das equipes da Prefeitura que, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, coordena as empresas responsáveis pelo serviço.
E grande parte deste bom número passa pelo que é realizado com os resíduos após o recolhimento, garantindo que mais de 100 toneladas por mês deixem de ser encaminhadas para um aterro de São Leopoldo. Atualmente, são cinco serviços prestados, começando pela coleta orgânica que, com um caminhão compactador, passa três vezes por semana em todos os bairros e diariamente na região central.
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Há também a coleta seletiva, que passa uma vez por semana em todos os bairros, recolhendo o material reciclável e levando até a usina de reciclagem, onde uma cooperativa faz a triagem do material, separando dos resíduos não reutilizáveis. Já o Caco Treco trabalha no recolhimento de móveis, eletrônicos e eletrodomésticos sem uso nas residências, mediante agendamento com a Secretaria de Meio Ambiente, de forma gratuita, duas vezes por mês em cada bairro.
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Os pontos de entrega voluntários (PEVs) espalhados pelo município em locais como escolas, postos de saúde, Prefeitura e Câmara de Vereadores servem para a população descartar corretamente materiais recicláveis, como óleo de cozinha usado, e perigosos, como lâmpadas e pilhas.
E a educação ambiental é outro pilar para o bom índice de recolhimento de lixo, trabalhado em parceria com a Secretaria de Educação nas escolas. Através do projeto “Floração Hortas Urbanas”, ensinando os alunos para que as famílias separarem em casa o material orgânico, levar até o Espaço Floração e trocar por mudas de hortaliças, temperos e flores. Esse era um dos pontos onde havia problema no descarte, pois o material que serve como adubo acabava se misturando com lixo seco, comprometendo a reciclagem e encarecendo o custo do município no descarte no aterro sanitário.