Menos de três meses após renunciar ao cargo de Governador do Estado, paraestar apto a concorrer a presidência da república o ex-governador Eduardo Leite confirmou nesta segunda-feira que será o candidato do PSDB em Outubro na eleição para o cargo que ocupava até o final de março. Contrariando o discurso que o levou a eleição em 2017, quando Leite se posicionava contrário a reeleição, ele também disse que a eleição a governador seja um plano B no seu projeto político. Eduardo destacou que se realmente quisesse disputar a presidência,poderia ter ido para o PSD, partido que assediou Leite para que fosse seu o candidato.
Leite destacou em seu anúncio que ficou sensibilizado com o pedido de empresários para que participe da eleição buscando evitar que populistas de esquerda e de direita, que eventualmente podem vencer o pleito, e voltar atrás em algumas decisões tomadas na gestão atual, que eles consideram importantes.
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Resta saber agora quais os outros partidos que estarão apoiando a chapa do ex-governador. O PSD e o Cidadania devem compor e a principal dúvida é a postura do MDB, que nacionalmente recebeu o apoio do PSDB com uma espécie de acordo para retribuir o apoio em alguns estados, entre eles o Rio Grande do Sul. Porém há muita resistência na MDB, que foi o principal adevrsário de Leite na primeira eleição a governador.
Com a eleição ainda sem um candidato considerado favorito, Leite deve assumir agora este papel e passar a ser o principal alvo das críticas dos demais pré-candidatos e o fato de até 90 dias atrás ser contrário a reeleição será o principal ponto apontado pelos adversários. Em toda sua história política, desde que passou a ter eleições diretas, o Rio Grande do Sul nunca reelegeu um governador.