Os delegados que comandaram a Operação Fim do Jogo, que foi deflagrada nesta manhã e teve como objetivo desarticular a exploração por parte da facção que comanda o tráfico de drogas na região de esquemas de jogos de azar nas principais cidades da região metropolitana. Entre os mandados e pedidos de indisponibilidade de bens e imóveis, o cálculo é de que a operação tenha capturado cerca de R$ 10 milhões em imóveis e carros de luxo da facção. Os delegados responsáveis pela investigação comemoram o que pode ser considerado um duro golpe no caixa da facção.
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Polícia Civil deflagra operação contra exploração de jogos de azar objetivo é bloquear R$ 10 milhões em bens
O delegado Gabriel Borges, responsável pela investigação, destacou em entrevista coletiva que a origem da operação foi nas casas de jogos fechadas pela Brigada Militar durante a pandemia. Chamou a atenção da Polícia Civil a velocidade como estes pontos eram restabelecidos e voltavam a gerar aglomerações. Foi então que iniciou-se a investigação pessoas que comandavam o esquema e tinham ligação direta com a facção.
Foram solicitados também 68 pedidos de quebra de sigilo bancário, o que pode aumentar o valor apreendido. As apreensões de documentos, cartões e principalmente aparelhos celulares darão novos subsídios para a sequência das investigações. Os mandados foram cumpridos em oito cidades da região metropolitana mas principalmente no Vale do Sinos. Há relato de uma residência em Campo Bom onde estavam quatro viaturas pouco depois das 6h da manhã de hoje, porém a assessoria de comunicação da Polícia Civil não conseguiu confirmar a informação até este momento.