Um dos principais festivais de música erudita do Brasil aconteceu na Serra Gaúcha e Campo Bom marcou presença por lá, com três integrantes da banda municipal: Anderson Lima, Sabrina Santos e Maximiliano Soares. Ao todo são 180 estudantes, com orientação de mais de 20 renomados músicos do cenário nacional e internacional. O evento teve por objetivo incentivar o aprendizado e especialização musical, oferecendo oficinas instrumentais, vocais, de composição e oportunidades como solistas.
O VIII Gramado in Concert – Festival Internacional de Música iniciou no dia 12 de fevereiro e encerra este sábado (19). A direção artística é de Linus Lerner, Allan John Lino e Leandro Libardi Serafim. “A participação da Sabrina, do Anderson e do Max no Gramado in Concert, depois de uma seleção entre músicos de todo o Brasil e da América Latina, nos alegra muito e mostra aquilo que nós, aqui em Campo Bom já sabíamos; temos uma banda da melhor qualidade”, afirma o prefeito Luciano Orsi.
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O clarinetista Maximiliano Soares, que está há dois anos na banda campo-bonense, não esconde sua alegria por participar do festival. “Me sinto honrado por ter sido selecionado junto dos meus colegas Anderson e Sabrina, pois foram poucos gaúchos escolhidos. Minha expectativa é grande, estamos imersos intensamente com professores do mais alto nível. Sabrina e eu, aqui no festival, temos como professor o clarinetista Ovanir Buosi, da OSESP, a sinfônica de São Paulo, que está entre as três melhores orquestras do mundo”, ressalta Max, prometendo aplicar na Banda Municipal os conhecimentos adquiridos na oportunidade. “Queremos compartilhar o que estamos vendo de bom com a Secretaria de Educação e Cultura e com nosso maestro, Davi Pasini”, conclui.
Sabrina Santos, também clarinetista, igualmente com dois anos de Banda Municipal, participa do evento pela terceira vez. “Sempre são momentos de muita empolgação para continuar aprendendo, pois se vê nos outros músicos e no professor as possibilidades que o meu instrumento tem. É algo que te motiva a estudar mais. E estamos com um professor de clarinete muito bom, que domina muito a questão de tocar de forma saudável, para tu manter uma carreira por mais tempo. Temos também a prática de orquestra, onde se aprende muito sobre o tocar em grupo. Essa busca por formação continuada que o festival oferece nos permite estar sempre revendo questões de aprendizagem para trabalhar sempre melhor”, conta a clarinetista.
Anderson dos Santos Lima, trombonista, também há dois anos na banda, destaca a importância em participar de um festival dessa magnitude. “Vai muito além do fazer musical. O convívio intenso com músicos de alto nível, nos permite uma imersão absoluta dada à rotina de aulas, práticas de orquestra, recitais e concertos”, disse. Para ele, ser selecionado entre diversos músicos do Brasil e América Latina significa comprometimento. ”Nos faz pensar na responsabilidade em absorver o máximo de informação agregado ao aprimoramento técnico, para dessa forma devolver ao público que inclina seus ouvidos à música, a melhor expressão dos sentimentos da alma”.