Uma moradora de um conjunto habitacional na avenida João Pedro Dias no bairro Rio Branco está sendo acusada de aplicar um golpe em uma moradora de Salvador na Bahia. A baiana entrou em contato com a reportagem do portal Tudo Online apresentando material sobre o fato. As conversas de whatsapp, áudios, prints e gravações indicam que a moradora do bairro Rio Branco, que é natural de Porto Alegre, induziu a vítima a depositar o valor de R$ 13.4oo,00 que seria proveniente de uma venda que nunca se concretizou.
No boletim de ocorrência registrado na 29ª Delegacia de Polícia Civil de Salvador consta que a vítima entrou em contato através de anúncio veiculado em um site na internet. Ambas trabalham com estética e a moradora de Campo Bom anunciava uma máquina usada de criolipólise. Uma nova está avaliada entre R$ 29 mil e R$ 45mil e o anúncio da máquina, que estaria em bom estado, estava por R$ 15 mil. Após negociação foi fechada a venda por R$ 13.400,00, que a baiana teve de buscar através de empréstimos junto a bancos.
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A moradora de Campo Bom alegou que passava por dificuldades devido a estar com câncer e que estava vendendo diversos produtos para custear o tratamento. Antes de enviar o dinheiro a compradora exigiu algumas ações como mostrar o aparelho e código de rastreio dos correios, tudo realizado e que ela gravou através de vídeo chamada. Durante o tempo de transporte inclusive a vendedora ofereceu outros produtos com preços atrativos mas não foram realizados novos negócios.
Para a surpresa da compradora quando o código de rastreio indicava que o produto estava chegando a vendedora excluiu a conta do instagram profissional que possuía e bloqueou a compradora no whatsapp. Quando o produto chegou havia na caixa apenas restos de um lençol rasgado e uma carcaça de outra máquina. Ela ainda conseguiu contato com a vendedora que com as ameaças de que a história viria a público chegou a dizer que iria devolver o dinheiro mas depois não respondeu mais as mensagens e trocou de número de telefone.
Embora a vítima tenha enviado todo o material coletado ao longo da negociação, onde a vendedora, que foi candidata a deputada estadual pelo Democratas em 2018 obtendo 70 votos, está identificada, por orientação jurídica, obedecendo a Lei de Abuso de Autoridade e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) não identificamos as partes envolvidas.