Os bancos digitais, o pix, aplicativos de bancos, são várias as formas que os bancos encontraram para facilitar a vida dos seus clientes, que agora praticamente não precisam mais ir até as agências ou buscar atendimento somente durante o horário comercial. Porém essas facilidades também foram percebidas por golpistas, que se aproveitam da ingenuidade e inexperiência dos usuários de internet para aplicar golpes. Foi o que aconteceu com o empresário campo-bonense Paulo Cesar Schmitt, de 43 anos. No dia 3 de janeiro ele acessou sua conta e percebeu que R$ 105 mil que seriam utilizados para pagar a folha da empresa, havia simplesmente desaparecido.
Ele foi vítima que um golpe digital chamado de pishing, quando alguém entra em um site, que pensa ser o do banco e fornece dados sobre a conta. Com estes dados os golpistas invadem a conta e realizam transações. No caso de Schmitt foram várias transferências via pix para contas de laranjas e que depois foram rapidamente transferidas para outras contas o que dificulta o rastreamento.
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O golpe foi registrado na Polícia Civil e Schmitt busca agora através de ação judicial buscar ressarcimento do banco. O banco Juno tem diversas reclamações de outras pessoas que foram vítimas do mesmo golpe, o banco se defende dizendo que o golpe aconteceu fora da plataforma oficial do banco. A defesa do empresário afirma que houve falha na segurança digital, com base na Lei de Proteção Geral dos Dados.
Os golpes estão cada dia mais ousados e com golpistas que se aproveitam da dificuldade de localização que a internet proporciona para se especializar em roubar dinheiro. É necessário sempre estar atento as armadilhas que os golpistas deixam em redes sociais, aplicativos e links enviados por SMS e e-mail. O mais seguro é somente realizar operações pelo aplicativo do banco mas nem mesmo este está sempre livre de clonagens, então o ideal é periodicamente trocar senhas e estar muito atento ao realizar as transações.