Variante Ômicron predomina nas amostras coletadas pelo laboratório da Universidade Feevale

O Laboratório de Microbiologia Molecular da Universidade Feevale, integrante da Rede Vírus do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), faz o acompanhamento na região das variantes do vírus SARS-COV-2, que provoca a Covid-19. Desde o início da pandemia as variantes Gamma e Delta eram as que predominavam. A Gamma até agosto de 2021, quando a Delta surgiu e iniciou um processo de crescimento que terminou em dezembro quando somente a Delta foi identificada nos casos positivos.

A Omicron, variante identificada na África do Sul tem uma escalada muita mais rápida e agressiva. Como a sua transmissibilidade é alta a variante já predomina em 100% das amostras coletadas na região pela Universidade. Nesta semana foram realizadas duas coletas, na segunda-feira a Ômicron predominava em 40% das amostras. Dois dias depois em nova coleta a predominância já era de 100%. A velocidade de contaminação e de se tornar predominante em relação a Delta mostra o potencial que a Ômicron tem. Essa velocidade já mostra reflexos no aumento do número de casos e aumento na demanda para testagem.

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