A Universidade Feevale realizou em seu Laboratório de Microbiologia Molecular (LMM), desde 29 de março de 2020, quando começou a prestar esse serviço para a comunidade, até o final do ano passado, um total de 60.446 exames para diagnóstico da Covid-19. Os exames RT-qPCR, que são feitos a partir da coleta por swab de nasofaringe, também permitem detectar as novas variantes do coronavírus, como a Ômicron, e casos de Influenza H3N2, que vêm sendo motivo de preocupação em todo o país.
Hoje, a Feevale faz os testes para mais de 40 municípios conveniados, em sua maioria dos vales do Sinos e do Caí, e, também, para empresas gaúchas e moradores da região. Os exames ficam prontos em 48h a partir do recebimento dos materiais. O reitor Cleber Prodanov destaca a qualidade do Laboratório, que é certificado para a realização desses testes laboratoriais. “É muito importante para a Instituição, que é comunitária, contribuir com esse serviço e cuidados com as pessoas, mantendo a saúde coletiva e as atividades econômicas na região”, afirma.
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A professora Juliane Deise Fleck, coordenadora do mestrado em Virologia da Feevale e responsável pelo Laboratório de Microbiologia Molecular, chama a atenção para um aumento abrupto no percentual de casos positivos neste início de ano. “Estávamos com um percentual em torno de 10% de testes positivos e, agora, esse número já atinge cerca de 35% do total dos exames”, analisa. Ela lembra que essa observação não tem sido exclusiva do Laboratório da Feevale. “Colegas de outras instituições também têm relatado esse aumento brusco na frequência de positividade nesse início de janeiro, atingindo um percentual entre 30 e 40%”, ressalta.
Devido à circulação de diferentes variantes do SARS-CoV-2 e suas implicações para a gestão em saúde, a Feevale também disponibiliza o serviço de sequenciamento de amostras positivas para o vírus. Segundo Juliane, o sequenciamento permite acompanhar a evolução viral, identificando mutações associadas à transmissibilidade e/ou à virulência e monitorando a resposta viral à vacinação. “A partir dos resultados é possível identificar os tipos em circulação para monitoramento e controle da transmissão, vacinação e tratamento”, explica.