Foi realizada, em Campo Bom, uma capacitação para a formação da Patrulha Maria da Penha, da Brigada Militar. O grupo composto por 27 soldados, homens e mulheres, foi preparado para atender denúncias relacionadas à Lei Maria da Penha, em 16 municípios da região. A Primeira-dama Kátia Orsi e o prefeito Luciano Orsi participaram, na manhã da quinta-feira, do almoço de formação dos soldados, que ocorreu no Galpão Xirú, na sede da Brigada Militar de Campo Bom. “Parabenizo a iniciativa da Brigada Militar. Esses soldados, a partir da qualificação recebida, certamente irão aperfeiçoar o atendimento nos casos de violência contra mulher”, aponta o prefeito Luciano Orsi.
Os soldados que compõem a Patrulha são de diversos batalhões do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio dos Sinos (CRPO-VRS), e o curso pertence às ações institucionais da Brigada Militar em combate ao feminicídio. Também estiveram presentes no evento Pedro Rogério Martins Duarte, presidente Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) de Campo Bom; a advogada Anália Goreti da Silva; o Coronel Douglas da Rosa Soares, comandante do CRPO-VRS; Capitão Juliano Cardoso Arali, respondendo pelo Comando do 32° BPM; e Capitão Tiago Reimann da Silveira, comandante da Brigada Militar de Campo Bom.
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Trabalho de proteção à mulher iniciou com a Sala das Margaridas
O trabalho que será realizado pela Patrulha Maria da Penha soma-se aos esforços instituídos pela Sala das Margaridas, situada na Delegacia de Polícia de Campo Bom. Lá, mulheres em situação de violência contam com acolhimento humanizado e têm garantia de privacidade para o relato das violências sofridas, bem como para o registro da ocorrência policial e procedimentos relativos à Lei Maria da Penha. A Primeira-dama lembra que a implantação da Sala foi um trabalho conjunto envolvendo a Polícia Civil, seu gabinete, a Prefeitura, o Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres, Consepro e Força-tarefa, e é a primeira a ser instalada numa Delegacia Distrital. “Um atendimento humanizado para as mulheres vítimas de violência é essencial, e considero a formação da Patrulha um grande passo para o acolhimento das vítimas e prevenção ao feminicídio”, aponta Kátia. Os soldados formados ainda realizarão um trabalho colaborativo junto aos órgãos participantes das redes apoio às mulheres.