O novo modelo estadual de enfrentamento à pandemia, a ser apresentado em 10 de maio, vai deixar de lado as complexas fórmulas matemáticas e estabelecer um novo sistema de gestão compartilhada com os prefeitos para definição dos protocolos sanitários. Segundo o governo do Estado, o sistema de bandeiras que caracterizou o primeiro ano de combate à pandemia, deve ser substituído pela emissão de “alertas” sem definição por cor.
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Uma das ideias em discussão no comitê científico do governo é privilegiar indicadores que permitam prever com mais antecedência um eventual agravamento da pandemia, como o nível de ocupação de leitos clínicos, em vez de destacar índices mais tardios como a demanda por unidades de terapia intensiva (UTIs). Novos indicadores também podem ser incluídos.
A partir da análise desse novo conjunto de informações, segundo a intenção do Piratini, deverão ser apresentados protocolos mínimos para as regiões, mas os prefeitos ganhariam uma responsabilidade ainda mais significativa para ajustar o grau de restrições às atividades do que era permitido por meio da cogestão (que possibilitava a adoção de limitações compatíveis com uma cor de bandeira mais branda por meio de acordo).
A gestão compartilhada deverá dividir os protocolos sanitários: um conjunto mínimo de obrigações que deverão ser seguidas, e uma parte que poderá ser adaptada conforme o acordo entre os prefeitos de uma determinada região. O Piratini poderá suspender essa flexibilidade quando indicadores apontarem agravamento da pandemia.