Ao contrário da situação nacional população de Campo Bom mantém procura pela segunda dose da vacina

O Brasil está enfrentando mais um desafio na campanha de vacinação da covid-19: diversas pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante não estão voltando para a aplicação da segunda dose. Segundo o Ministério da Saúde, a estimativa é que 1,5 milhão de brasileiros não tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid-19 no prazo estabelecido pelos laboratórios.

No Rio Grande do Sul, visando acelerar a aplicação da segunda dose da vacina contra o coronavírus na população gaúcha, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) irá encaminhar às vigilâncias municipais, por meio das coordenadorias regionais de saúde (CRS), relatórios com os nomes de todos os idosos que podem tomar a segunda dose. A base dos dados é o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), abastecido pelos municípios, que são os responsáveis pela aplicação das vacinas. Os relatórios serão encaminhados nos próximos dias.

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Já em Campo Bom, o cenário é diferente. Ao contrário da situação estadual, e até mesmo nacional, a população campo-bonense está consciente da necessidade de receber a segunda dose, conforme relata o secretário da Saúde, João Paulo Berkembrock. “Temos cerca de 9 mil pessoas que receberam a primeira dose e mais de 3 mil já com a segunda. Poderíamos estar realizando ainda mais segundas doses caso tivéssemos vacinas para isto. Precisamos considerar, ainda, aquelas pessoas que fizeram a Astrazeneca/Fiocruz no início de fevereiro e o prazo da segunda dose ainda não chegou. Felizmente, a população em Campo Bom está se vacinando, então não teríamos como avaliar uma não procura. Só seria possível avaliarmos se tivéssemos doses sobrando, o que não é o caso” afirma o secretário.

O prefeito Luciano Orsi aponta que o Município tem controle de todos que já se vacinaram em Campo Bom, o que facilitará o contato com pessoas que eventualmente deixem de fazer a segunda dose na data programada. “A Secretaria da Saúde faz um monitoramento de todas as pessoas que já se vacinaram. Existe o registro de quando se vacinaram, quem são e qual é o telefone do morador. Então, se eventualmente tivermos pessoas que não fizeram a segunda dose, temos como entrar em contato”, explica o prefeito.