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Porque o RS segue em bandeira preta

Conforme se esperava, e noticiado aqui neste portal (matéria completa), o Rio Grande do Sul entrou na última sexta-feira, 2, pela sexta semana consecutiva em bandeira preta, vigorando assim, em mais uma semana. Nomeada como Plano de Distanciamento Controlado, esta fase é considera de altíssimo risco de transmissão da Covid-19, por este motivo, algumas restrições precisam ser impostas.

Porém, existe uma regra a ser seguida que determina em qual bandeira o Estado deverá ficar na referente semana. A regra diz que médias de 0 a 0,50 colocam a região em bandeira amarela, de 0,51 a 1,50 a região deve ficar em bandeira laranja, estando entre 1,51 a 2,50 determinasse bandeira vermelha, e acima desses valores, bandeira preta. Mas, conforme detalhamento nos 11 itens avaliados em cada uma das 21 regiões do Plano de Distanciamento Controlado, todas já alcançaram a valores referentes a bandeira vermelha, ficando com média abaixo de 2,45. Então, seguindo as médias estipuladas, e estando em condições numéricas para bandeira vermelha, qual o motivo do Estado seguir em bandeira preta?

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Dentro do Plano de Distanciamento Controlado, que a partir de terça-feira, 6, entrará na sua 48ª semana de vigência no Estado, existe uma regra chamada de salvaguarda, nomeada pelos responsáveis técnicos do Estado. Nesta regra são considerados dos indicadores: a quantidade de hospitalizados nos últimos sete dias decorrentes da Covid-19, e a relação entre leitos de UTI livres e ocupados por pacientes contaminados com o vírus. Se a razão entre ambas, for igual ou inferior 0,35, a bandeira preta sobrepõe o restante. Resumindo, o que deixa o Estado em bandeira preta é a superlotação nos hospitais. Na última sexta-feira, 2, contagem realizada no fim da tarde, a taxa de ocupação de leitos de UTI estava em 98,1% e a razão da salvaguarda contabilizando 0,06, longe dos 0,35 estipulado pela regra.

Considerando os números de duas semana atrás, houve uma redução de 5% no número de hospitalizações no Estado, chegando a 2.650, porém ainda é um número alto. Regiões como Bagé, Pelotas, Santo Ângelo e Capão da Canoa entre 103% e 13% nas últimas semanas. O número de internados com síndrome respiratória aguda grave, também teve uma queda em 4%, totalizando 2.628 pacientes, ainda considerado um patamar elevado.

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