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ACBA e MC Tubarão avaliam participação nas 12 Horas de Tarumã

Após um grande trabalho de preparação dos carros por toda a equipe da Associação Campo Bom de Automobilismo (ACBA) e MC Tubarão, infelizmente não foi possível atingir o objetivo traçado para as 12 Horas de Tarumã neste fim de semana. Na 40ª edição, que celebrou os 50 anos do Autódromo Internacional de Tarumã, em Viamão (RS), o Chevrolet Onix #5 e o Ford Ka #26 se envolveram em dois acidentes que acabaram por tirar os carros da corrida com apenas quatro horas de prova, e num momento em que a ACBA vinha evoluindo e já havia subido inúmeras posições depois de largar no fim do pelotão. Inclusive, o evento foi marcado por várias intervenções de safety car, principalmente durante a madrugada.

Na largada, em estilo Le Mans, os pilotos Marcelo Steyer, a bordo do Ka #26, e Tiel de Andrade, no Onix #5, faziam uma corrida de recuperação. No entanto, na segunda hora de prova, Steyer acabou sendo tocado por um adversário e em seguida batendo contra o muro em uma das curvas de Tarumã. Apesar do forte choque, o piloto não teve lesões sérias. “Vínhamos recuperando, subindo posições, e houve o acidente. Quero agradecer à equipe, os mecânicos trabalharam muito, os carros estavam perfeitos, mas ocorrem essas fatalidades que poderiam ser evitadas se não fossem as atitudes impensadas de alguns pilotos. Agradecemos os patrocinadores e a Lei de Incentivo e Fundo – Pró-Esporte RS por ter nos possibilitado essa participação nas 12 Horas de Tarumã”, ressaltou Marcelo Steyer, que formou trio com o irmão Felipe Steyer e Franco Pasquale.

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Já o Onix #5 pulou 14 colocações com Tiel de Andrade, antes de Julio Martini assumir a pilotagem. O bom ritmo do piloto fez com que a ACBA se aproximasse dos líderes da prova. Na passagem para Rodrigo Lemke, a equipe campo-bonense chegou ao quinto lugar, porém após um acidente com três carros, Lemke tentou desviar, mas acabou se chocando contra a barreira de pneus e capotando. Assim como Steyer, Rodrigo não teve ferimentos.

Tiel de Andrade, tricampeão das 12 Horas de Tarumã em 2010, 2011 e 2018, avaliou a participação da ACBA e da MC Tubarão nesta edição da prova. “Largamos nas últimas posições, a evolução era visível, estávamos na volta do líder até o acidente com o Rodrigo Lemke. Tínhamos tudo para brigar no final. São fatalidades, campeonato de marcas é assim, muitos pilotos não estão acostumados com corridas de longa duração e por isso acontecem os acidentes”, destacou. “Provamos que os carros foram bem feitos, eram seguros, e por conta disso os pilotos não sofreram arranhões”, reforçou Andrade.

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