A importância de levar as crianças ao dentista

A primeira visita do seu filho ao dentista, ainda bebê, deve ser feita no primeiro ano de vida. O ideal é que você o leve por volta dos 6 ou 7 meses de idade, quando começam a aparecer os primeiros dentinhos de leite. É nessa consulta que os pais receberão orientações quanto à importância da higienização da cavidade oral, como os dentes se desenvolvem, a importância do flúor, como lidar com o uso da chupeta e cuidados com a alimentação.

Depois de ir ao dentista pela primeira vez, recomenda-se que o retorno seja agendado de seis em seis meses, para que, além de ajudar a prevenir quaisquer doenças que possam se desenvolver na região bucal, os dentistas também possam acompanhar o crescimento dos dentes e outras condições que podem afetar a funcionalidade e aspecto visual dos mesmos. Além disso, o dentista pode avaliar possíveis sangramentos na gengiva, o desenvolvimento de cárie, dores e até mesmo possíveis lesões estruturais que estejam prejudicando a mastigação e fala da criança.

O acompanhamento desde os primeiros meses possibilita um sorriso mais saudável desde a infância

A escolha do dentista infantil é sempre muito importante e deve ser feita com atenção. Escolha o profissional que mais tem afinidade com o seu filho. Peça referências aos conhecidos e busque pelo que tenha melhor aceitação das crianças. Paciência e jeito para lidar com os pequenos, são muito importantes nesse caso, além da competência profissional, claro.

Iniciar as visitas de rotina ao dentista desde pequeno traz muitas vantagens, pois a criança cresce se acostumando e formando um vínculo afetivo e de confiança com o dentista. Dessa forma, tendem a ter melhor comportamento quando já maiores no consultório odontológico. Crianças que crescem indo regularmente às consultas preventivas, se tornarão adultos de bons hábitos higiênicos e com uma ótima saúde bucal.

Outra vantagem do acompanhamento odontopediátrico é que, ainda na infância, o profissional consegue resolver problemas de oclusão da maneira mais prática, sem que a complicação reflita na adolescência ou na fase adulta. Tudo isso graças aos tratamentos de ortopedia e ortodontia preventiva, evitando que a criança precise permanecer com aparelhos ortodônticos por muitos anos ou venha ter que extrair dentes no futuro.

O ideal é que a criança acostume desde cedo a ir ao dentista de seis em seis meses