Dublauto inaugura nesta sexta-feira planta industrial no Feevale Techpark

O grupo Dublauto, que atua no mercado têxtil e calçadista desde 1975, inaugura nesta sexta-feira, 9, a sua nova unidade produtiva no Feevale Techpark, no município de Campo Bom. A empresa já integrava o parque tecnológico com atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D). O novo prédio de 2 mil m², construído em um terreno de 3,3 mil m², abriga há cerca de três meses a produção de componentes para calçados e vestuário, com ênfase no uso da nanotecnologia impregnada em tecidos. “O objetivo é buscar atributos de conforto e de saúde para o usuário a partir de tecidos que serão usados em forros de calçados e vestuários”, detalha o diretor técnico do grupo, Evandro Wolfart.

A nanotecnologia permite uma ampla gama de possibilidades às palmilhas e aos forros desenvolvidos pela Dublauto, voltados para os segmentos de saúde e conforto. Por exemplo: tecidos com propriedades antimicrobianas (que reduzem a presença de micróbios), fitoterápicas (a partir do uso de plantas medicinais de efeito analgesizante) ou hidratantes da pele. No novo prédio, também há produção de tecidos dublados para cabedais, forros e não tecidos costurados.

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A Dublauto Gaúcha iniciou suas atividades no Rio Grande do Sul em 2003, no município de Ivoti, fornecendo serviços de beneficiamento têxtil para o mercado calçadista da região. Desde então, se tornou referência em serviços de dublagem através de diversas tecnologias de processo produzindo couraças, reforços de cabedal, contrafortes, palmilhas, forros dublados e serviços de dublagens têxteis em geral. Agora concentra todas as suas operações no Feevale Techpark, onde já mantinha as atividades de P&D. O investimento na construção do prédio foi de R$ 2,5 milhões.

“Estamos muito contentes por ter conseguido trazer a unidade fabril para o parque tecnológico”, comemora Wolfart. “A aproximação com esta cultura inovadora tem nos auxiliado muito”. O diretor técnico antecipa que em breve o grupo lançará uma nova linha de produtos, chamada Phycea, formada por produtos cosmecêuticos (são intermediários entre cosméticos e medicamentos, necessitando de aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa).