Justiça arquiva processo contra Francisco dos Santos

Em decisão divulgada a juíza da Vara Criminal Greici Witt arquivou o processo em que o ex-candidato a prefeito Francisco dos Santos, o Chiquinho, era acusado de ter forjado um atentado contra a própria vida para angariar votos na eleição de 2016. A decisão aconteceu na tarde da última quinta-feira, 15, a pedido do Ministério Público arquivou o processo por falta de provas.

O caso teve início na noite de 18 de Setembro de 2016 quando o então candidato chegava a sua residência. Ao abrir o portão de entrada foi abordado por um homem armado e teve seu carro incendiado. Na oportunidade inicialmente se teve a dúvida se seria uma tentativa de assalto ou um atentado. A segunda hipótese foi a trabalhada inicialmente pela Polícia Civil, que iniciou investigações.

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Em 27 de Setembro foi convocada uma entrevista coletiva, com a presença do Delegado Regional Rosalino Seara, onde foram apresentados os dados obtidos na investigação e que os indícios levaram a Polícia a acreditar e indiciar Francisco por o que foi considerado uma farsa. O indiciamento deu início ao processo que foi arquivado pela juíza a pedido do Ministério Público.

Em entrevista exclusiva ao Jornal Tribuna Livre, Francisco se disse aliviado:”Sempre tive a consciência tranquila porque sabia que era vítima de uma trama. Sabia que quando o processo passasse por mãos isentas e olhos imparciais eu seria inocentado.” Francisco revela na mesma entrevista que a divisão do partido foi fator decisivo na eleição, assim como a repercussão negativa que o desenrolar do caso teve.

A defesa de Francisco contesta principalmente a entrevista coletiva convocada antes da conclusão do inquérito. “Antes das eleições houve pressa em divulgar a conclusão precipitada de que seria uma farsa. Depois da eleição o inquérito só foi finalizado após 3 meses.” declarou Franciele Kozlowski. O processo criminal, que busca descobrir os autores do fato ainda não teve fim, falta ainda identificar quem foi o homem que entrou armado no portão da casa de Francisco na noite daquele domingo.

Carro de Francisco foi incendiado (Foto: Guilherme Darros)