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30 dias após enchente, Vale do Taquari ainda busca início da reconstrução com ajuda do poder público

Há um mês, o Rio Grande do Sul foi atingido pelo que veio a ser a maior catástrofe natural dos últimos 40 anos. Desde 4 de setembro, o governo do Estado atuou para mitigar os efeitos das enchentes que assolaram 107 municípios gaúchos, mobilizando centenas de servidores para trabalhar no resgate das pessoas atingidas e iniciar a reconstrução.

De imediato a estrutura do governo concentrou seus esforços no Vale do Taquari. Já no dia seguinte, 5 de setembro, o governador Eduardo Leite esteve em Lajeado acompanhando os resgates e verificando o alcance da destruição. No dia 6, marcou presença em Roca Sales, e o mesmo se repetiu nos municípios mais atingidos.

Para agilizar as respostas e decisões importantes que precisavam ser tomadas com presteza, o Estado montou um gabinete de crise e uma força-tarefa na sede da prefeitura de Encantado, situada entre as duas cidades mais gravemente afetadas, Muçum e Roca Sales. Nesse local, o vice-governador Gabriel Souza, com apoio da Casa Militar/Defesa Civil Estadual, liderou o trabalho das forças de segurança e das secretarias de Assistência Social (SAS), de Comunicação (Secom), de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedur), da Educação (Seduc), de Habitação e Regularização Fundiária (Sehab), do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), de Obras Públicas (SOP) e de Serviços Penal e Socioeducativo (SSPS). Os profissionais se dedicaram para atender prontamente as localidades afetadas, com foco na assistência emergencial e na garantia do atendimento das necessidades mais urgentes.

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Com o envolvimento das secretarias, apurou-se a situação dos locais escolhidos para abrigar quem precisasse e das casas atingidas pelas águas. A partir dos dados levantados, o governo pôde trabalhar na qualificação dos abrigos, para dar dignidade à população que fazia uso, e determinar a real dimensão dos estragos provocados, apoiando os projetos de construção de moradias temporárias.

A retomada também foi apoiada por meio de parcerias com organizações privadas para desenvolver projetos em prol da população desabrigada e desalojada. Essa cooperação entre os setores público e privado demonstrou a importância da solidariedade e união durante momentos de crise.

Além disso, com vistas a garantir a transparência na gestão de doações recebidas, o governo criou uma conta bancária com administração compartilhada entre Poder Público e entidades privadas. Dessa forma, foi assegurado que as doações em dinheiro via pix fossem direcionadas de maneira eficaz e transparente, beneficiando quem realmente precisa.

O detalhamento das ações desenvolvidas pelos diversos órgãos públicos e parceiros privados destaca os esforços conjuntos com o intuito de aliviar o sofrimento das comunidades afetadas e abreviar o início do processo de retomada. Por meio destas atitudes, o governo buscou auxiliar seus cidadãos em um momento tão difícil e delicado, demonstrando que, juntos, as adversidades mais desafiadoras podem ser superadas.

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